O esqui alpino é um dos desportos de inverno integrado no programa dos Jogos Olímpicos de Inverno. É uma modalidade praticada em pistas de esqui, quer no âmbito recreativo como competitivo, onde os principais desafios técnicos colocados ao esquiador são o controlo da direção de movimento e da velocidade de descida.
No que se refere à competição, o esqui alpino consiste em descer um determinado percurso com a maior velocidade possível, realizando as passagens obrigatórias em pontos específicos da pista denominados “portas”, com o objetivo de terminar o percurso no menor tempo possível. As competições da modalidade são disputadas em quatro disciplinas distintas: Downhill, Super-G, Slalom Gigante e Slalom.
O que diferencia estas quatro disciplinas é essencialmente o espaço entre portas e a distância total do percurso. No Downhill a distância entre portas é maior e a prova é a mais extensa, nas disciplinas seguintes essas distâncias vão sendo progressivamente menores, o que vai incrementando dificuldade técnica ao traçado.
O esqui alpino é um desporto olímpico desde os Jogos de 1936, em Garmisch-Partenkirchen.
Disciplinas
Downhill – É a mais rápida das disciplinas de velocidade. Caracteriza-se por possuir um grande desnível vertical, as portas serem identificadas sempre pela mesma cor ao longo de toda a pista, assim como pelo facto de ser disputada em apenas uma manga cronometrada. As portas são referenciadas utilizando dois piquets e uma bandeira que os une.
Super-G – Com longitude e desnível um pouco inferiores ao Downhill é ainda caracterizada como uma prova de velocidade. Nas portas de controlo são utilizadas duas cores, alternadamente, o vermelho e o azul e é também disputada em apenas uma manga cronometrada.
Slalom Gigante – É considerada a prova rainha do esqui alpino, onde se integram os factores técnicos e de velocidade desta modalidade. O desnível vertical e a longitude são menores que as anteriores e a distância entre portas é menor. É disputada em duas mangas cronometradas e o resultado final é o resultado da soma deste tempos, sendo as portas de controlo também referenciadas com duas cores, alternadamente, o vermelho e o azul.
Slalom – Sendo a prova com menor longitude, desnível vertical e distância entre portas, é no entanto a que tem maior complexidade técnica de todas as disciplinas de esqui alpino. É também disputada em duas mangas, num percurso que inclui portas normais, diretas e figuras que incluem portas duplas, triplas e quadruplas. Nesta prova as portas deixam de ser referenciadas com dois piquets e uma bandeira e passam a ser simples, permitindo o contacto do esquiador com as mesmas.
Federação Internacional responsável – FIS (International Ski Federation)